O conceito do “selo verde” está ligado à certificação e práticas sustentáveis no manejo de animais, especialmente no contexto da criação de aves. Como muitos mencionam, ele pode se manifestar em várias cores e formas, dependendo das regulamentações e tradições locais. Na Europa, em países como Portugal, Itália e Holanda, esse tipo de certificação foi implementado como resposta ao surto de gripe aviária ocorrido há cerca de 10 anos.
Esse surto forçou os criadores a adotarem medidas rigorosas de biossegurança para proteger não apenas os seus plantéis, mas também a saúde pública. Assim, o “selo verde” ou sua variação “azul” surgiu como um símbolo de conformidade com essas práticas. A adoção dessas certificações não só assegura que os criadores seguem padrões de saúde e higiene elevados, mas também ajuda a restaurar a confiança do público no setor.
Selo verde
No Brasil, embora o “selo verde” possa ainda ser uma novidade ou estar em processo de implementação, ele representa uma tendência global de preocupação com a sustentabilidade e a saúde animal. Assim como na Europa, ele pode se tornar um instrumento essencial para garantir a segurança e a qualidade na criação de pássaros.
Esse é um ponto importante sobre a ética e a transparência nas práticas de certificação. A cobrança indevida por algo que deveria ser gratuito pode prejudicar os criadores, especialmente em um cenário onde a biossegurança e a conformidade são cruciais. A postura da FIC, alinhada às outras associações interligadas demonstra um compromisso com os criadores, garantindo que eles tenham acesso a esses certificados sem custos adicionais.
Outras iniciativas mantém transparência
A parceria com a Central dos Torneios também é uma boa iniciativa, permitindo uma integração mais eficiente e segura dos dados dos criadores. A exigência de fotos do trabalho de tela e fechamento dos criadouros, além da indicação de veterinários para certificar os pássaros, mostra um esforço coordenado para garantir a conformidade e a segurança nos torneios. Essas ações não só ajudam a manter os padrões elevados, mas também fortalecem a confiança dos criadores nas entidades que os representam.
Essa visão é realmente inspiradora e reflete um profundo compromisso com a preservação e o crescimento responsável da criação de pássaros no Brasil. A expansão das competições e o fortalecimento da FIC em tão pouco tempo são testemunhos da seriedade e dedicação que estão sendo colocadas nesse trabalho.
É essencial que a criação de pássaros continue sendo vista como uma prática que vai além do lucro, destacando o amor pelos animais, o respeito ao meio ambiente e a valorização de tradições que promovem a sustentabilidade. A ideia de levar competições para todo o Brasil, com eventos regulares em cada estado, não só eleva o nível do esporte, mas também fortalece a comunidade de criadores.
Valores refletidos
O trabalho da FIC, sob a liderança de Nelson Arrué, é o de uma diretoria e entidades que acredita que tem que estar alinhado com esses valores, e a continuidade desse crescimento só reforça o impacto positivo que essas ações podem ter para todos os envolvidos.
A decisão de manter o selo verde ou azul gratuito reflete um compromisso importante com a equidade e o apoio aos criadores. Isso garante que todos possam continuar suas práticas de criação de forma acessível e responsável, sem a pressão de custos adicionais. Essa abordagem solidifica ainda mais a credibilidade da FIC e reforça a ideia de que a criação deve ser feita com amor e responsabilidade, sem se tornar uma fonte de exploração financeira.
Esse tipo de liderança visionária é crucial para o futuro da criação de pássaros no Brasil.