Na última sexta-feira (23), dois filhotes de gato-palheiro (Leopardus munoai), o felino mais ameaçado de extinção do planeta, foram recolhidos e levados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS). Ao serem analisados, em busca de possíveis machucados ou feridas, os veterinários perceberam algo diferente. O filhote foi considerado melânico, ou seja, com mais coloração, o que é uma raridade, segundo especialistas.
Apesar de concentrado no pampa, o gato-palheiro pode aparecer em biomas como o Pantanal. Porém, para o coordenador do Projeto Jaguatiricas, Henrique Villas Bôas, o destaque é a coloração de um dos filhotes. “O que chamou atenção, além do resgate em si, foi o fato de um dos filhotes ser melânico. A gente tem registros de gatos-palheiros para essa região do Pantanal, mas até então não conhecia registro de indivíduos melânicos para a espécie”, afirmou em suas redes sociais.
Os animais foram resgatados no município de Miranda, a 208 km de Campo Grande, capital. De lá, foram encaminhados ao CRAS para passar por cuidados e possíveis verificações de estudos até que estejam aptos a voltar para a natureza. Em suas redes sociais, o veterinário responsável pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres do Rio Grande do Sul, Paulo Wagner, explicou de maneira concisa o significado de encontrar um espécime de gato-palheiro. Confira abaixo o vídeo:
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