Quatorze das vinte praias do Cuiabá estão próprias para banho

Quatorze das vinte praias do Cuiabá estão próprias para banho
Foto: Sema-MT | Reprodução

A análise das praias foi realizada pelo Laboratório de Monitoramento da Água e do Ar, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Nesta semana, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), através do Laboratório de Monitoramento da Água e do Ar, declarou quatorze das vinte praias como próprias para banho. As análises fazem parte da campanha de balneabilidade, que verifica a qualidade das águas dos rios para recreação primária, a qual é o contato direto e prolongado com a água.

As praias analisadas são dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Santo Antônio do Leverger, Jaciara e Nobres. Todas elas pertencem à Bacia do Paraguai e à campanha de balneabilidade da região.

No município de Cuiabá, oito praias foram classificadas como próprias: Rio Mutuca, Rio Claro, Rio Paciência na Salgadeira, a Ponte de Ferro e Comunidade Coxipó do Ouro no Rio Coxipó, o Balneário Soberno na Comunidade de Aguaçu e a Ponte de Ferro da Guia no rio Coxipó Açú. Ainda, as praias de rio Claro e Paciência foram consideradas como excelentes, a do Rio Mutuca como satisfatória e as do rio Coxipó e Coxipó Açú como muito boas.

Das 7 praias consideradas impróprias para a recreação de contato primário, seguindo as normas da Resolução CONAMA n.º 274/2000, 3 são no Rio Cuiabá – Comunidade São Gonçalo, em Cuiabá; Bonsucesso, em Várzea Grande, e Praia de Santo Antônio, em Santo Antônio do Leverger.

As outras 4 impróprias são Cachoeirinha, no Rio Coxipozinho, em Chapada dos Guimarães; Cachoeira da Mulata, no Rio Tenente Amaral, em Jaciara; Balneário Estivado – Bom Jardim, no Rio Estivado, em Nobres e Rio Paraguai em Barra do Bugres.

Orientações do uso das praias

A SEMA procura orientar a população algumas medidas como:

  • evitar locais impróprios para banho,
  • banhos após chuvas fortes,
  • ingerir as águas dos locais indevidos para banho.

Como é feita a análise

A coleta da balneabilidade tem a sua metodologia descrita na Resolução n.º 274/2000, do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Ela consiste na realização de amostragens durante 5 semanas consecutivas. São coletadas amostras de água em locais utilizados por banhistas para recreação de contato primário (balneabilidade), no trecho onde é possível atingir a isóbata – linha imaginária que une todos os pontos de igual profundidade no relevo submarino – de 1m.

Além disso, são coletadas amostras para análise microbiológica e medido o pH. Essas amostras são acondicionadas em caixas térmicas e enviadas para análise no Laboratório da Sema, em Cuiabá, onde são processadas. Esse processo vai se repetir uma vez por semana, durante 5 semanas. Ao final, técnicos da Sema emitem um boletim informando se a praia está própria (excelente, muito boa ou satisfatória) e imprópria para banho.

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