A unidade especializada também aplicou mais de R$ 61,4 milhões em multas e prendeu 162 pessoas em flagrante.
O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental do Mato Grosso (BPMPA-MT) divulgou o seu relatório com a situação do primeiro semestre de 2024. Um dos destaques foi a apreensão de 54 máquinas durante ações de enfrentamento e combate às invasões de terras no estado. Para efeito de comparação, neste mesmo período do ano a polícia especializada retirou 23 maquinários de circulação, o que significa um aumento de 134% nos casos de apreensão, no combate aos crimes ambientais.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, destacou o trabalho dos policiais militares que atuam diretamente na zona rural de diversos municípios do Estado, muitas vezes de difícil acesso, na prevenção e combate aos crimes ambientais.
“Essas ações de enfrentamento seguem a uma importante determinação do Governo do Estado que decretou tolerância zero aos crimes de invasão de terras em Mato Grosso. Recebemos diversos investimentos, como viaturas, armamentos e equipamentos de proteção de segurança, que garantem um melhor empenho dos policiais militares durante o patrulhamento tático e ostensivo, nos 142 municípios do estado”, afirmou o coronel.
Somente neste ano, o BPMPA aplicou mais de R$ 61,4 milhões em multas e 162 pessoas foram presas em flagrante. As equipes apreenderam mais de 2.401 m³ de madeira extraída de maneira irregular de áreas rurais em todo o Estado.
O comandante do Batalhão Ambiental da PM, tenente-coronel Fagner Augusto do Nascimento, destacou como bastante produtivas as ações de enfrentamento, combate e preservação ambiental no estado, neste primeiro semestre.
“Esses são dados bastante significativos registrados pelos nossos policiais militares durante intenso trabalho de patrulhamento ostensivo e tático em preservação da fauna e da flora no estado. Temos, ainda, diversas ações de apoio junto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Sema) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)”, destacou.